Guerra, revolução industrial e desenvolvimento tecnocientífico

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Luiz Rogério Franco Goldoni

Resumo

Analisa-se as relações entre o desenvolvimento tecnológico e industrial e as formas de guerrear. Esboça-se uma visão de conjunto das novidades aportadas pela revolução industrial com reflexos diretos sobre a guerra e as organizações militares. Disserta-se sobre como vantagens tecnológicas – como a de carregar um fuzil pela culatra ao invés de pela boca da arma e a utilização da pólvora sem fumaça –, interferiram decisivamente no resultado de guerras e consequentemente no ordenamento internacional. Ilustra-se a aproximação ou mesmo a sobreposição entre as inovações com “fins militares” e as de “interesse civil”. A “revolução química” possibilitou tanto a produção de corantes sintéticos e medicamentos quanto a manufatura de explosivos e gases venenosos. Também analisa-se a relação entre a guerra e a revolução dos transportes, fenômeno que causou grande impacto nas concepções de espaço e de tempo. O transporte de um volume cada vez maior de tropas, suprimentos, equipamentos e petrechos promoveria novos paradigmas no planejamento militar.

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Como Citar
GOLDONI, L. R. F. Guerra, revolução industrial e desenvolvimento tecnocientífico. Coleção Meira Mattos: revista das ciências militares, n. 26, 6 nov. 2012.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Luiz Rogério Franco Goldoni, Doutor em Ciência Política, com ênfase em Estudos Estratégicos, pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil

Doutor em Ciência Política, com ênfase em Estudos Estratégicos, pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do Instituto de Estudos Estratégicos (INEST) da UFF. Pesquisador do Observatório das Nacionalidades e Editor-executivo da revista Tensões Mundiais.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/8793582164819371