Kur'yt'yba - Revista Multidisciplinar de Educação e Ciência

EDITORIAL

Kur'yt'yba - Revista Multidisciplinar de Educação e Ciência — 2024-03-25

Expediente e Editorial da edição de 2024.

COMO LIDAR COM SITUAÇÕES DE INDISCIPLINA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Clovis Brito — 2024-05-01

O presente artigo, elaborado por meio de uma revisão de literatura, tem como objetivo apresentar algumas possibilidades de como lidar com a indisciplina escolar nas aulas de Educação Física. No primeiro tópico, abordamos a indisciplina escolar em seu sentido mais amplo, caracterizada pelas manifestações de insatisfação dos alunos em relação ao processo pedagógico, influenciadas por uma variedade de fatores. Estes incluem as dinâmicas de relacionamento entre alunos, entre professores e alunos, e entre alunos e instituição escolar, bem como a insatisfação com o conteúdo ensinado e o currículo adotado. No segundo tópico, analisamos a indisciplina específica nas aulas de Educação Física, entendida como as ações dos alunos que afetam a prática pedagógica, interferindo na absorção e retenção do conhecimento. Essas ações variam desde comportamentos agitados que perturbam toda a turma até a passividade de alunos que se recusam a participar da construção do conhecimento proposto. No terceiro tópico, são apresentadas estratégias para prevenir ou reduzir atos de indisciplina durante as aulas de Educação Física. Essas incluem o entendimento do conceito de indisciplina escolar, o estabelecimento de regras claras para as aulas de Educação Física, o planejamento cuidadoso das atividades, a inclusão de todos os alunos na prática pedagógica, e o compartilhamento de experiências de indisciplina com outros professores dos demais componentes curriculares. Essas medidas visam promover um ambiente de aprendizado positivo e produtivo, onde todos os alunos possam se engajar de forma construtiva e significativa.

AS METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO COMO MEIO DE OPORTUNIZAR UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E O PAPEL DO PROFESSOR NESSE PROCESSO

Bianca Cristina Buse — 2024-05-01

A proposta de metodologias ativas não é algo novo. Comprovadamente, há tempo já se fala da real necessidade de se oportunizar meios / estratégias para que os alunos participem ativamente do processo de construção do conhecimento. Contudo, para além de conhecer e/ou inserir uma prática com metodologia ativa, antes de tudo é imprescindível compreender que o ponto chave está no engajamento/envolvimento do aluno para sua participação ativa e reflexiva no seu processo de aprendizagem. Portanto, não é a nomenclatura de metodologias ativas que fará a grande diferença, mas sim como o professor irá conduzir esse processo, que estratégias irá adotar, de acordo com a realidade da sua turma e com o objetivo a ser alcançado. Assim, neste texto, que traz uma reflexão sobre a importância do papel do professor nessa mudança de prática pedagógica, vamos reforçar a relevância da inovação na Educação, resgatar o que pode ser considerado como metodologia ativa e por que e destacar algumas possibilidades de metodologias ativas, apresentando uma breve conceituação. Por fim, salientamos a necessidade de o profissional docente estar sempre aberto às atualizações e novos conhecimentos para acompanhar as mudanças e transformações do tempo, dos contextos, dos alunos e do mundo.

ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO:

Sergio Ricardo de Almeida Santos — 2024-05-07

O artigo "ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: Avanços e retrocessos no Atendimento Educacional Especializado. CONCEITUALIZAÇÕES DO TRANSTORNO E/OU DEFICIÊNCIA" aborda a complexidade do atendimento adequado aos alunos com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) nas escolas, destacando a necessidade de compreender e identificar tais alunos, além de discutir mitos que dificultam sua identificação e atendimento. O texto explora diferentes conceitos de superdotação e estratégias de identificação, enfatizando a importância do papel dos professores, pais e colegas nesse processo. Além disso, analisa as legislações inclusivas e os contextos escolares pertinentes, ressaltando a importância da educação inclusiva e da formação docente para garantir o desenvolvimento adequado desses alunos. Por fim, o estudo conclui que ainda há lacunas na preparação das instituições escolares para lidar com alunos com AH/SD, evidenciando a necessidade de discussão dos mitos sobre superdotação e investimento em formação específica e metodologias adequadas.